DIA NACIONAL DA ADOÇÃO

  • 23/05/2023
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DIA NACIONAL DA ADOÇÃO

O proximo dia 25 de maio (quinta-feira), celebra-se o Dia Nacional da Adoção com base na Lei Federal nº 10.447/2002 e como forma de chamar a sociedade para uma reflexão e conscientização a respeito da importância da adoção. É importante destacar que primeira vez que a data foi comemorada foi em 1996, durante o I Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção. 

Fila de adoção

De acordo com o Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), as pessoas pretendentes aguardam anos na fila à espera de bebês ou crianças pequenas. Há uma disparidade entre o perfil das crianças idealizadas com as disponíveis no acolhimento institucional, observou o relator da proposta.

Segundo o SNA, havia 46.390 pretendentes cadastrados e 3.770 crianças e adolescentes aptas para adoção em todo país em 2021. Dessas crianças e adolescentes, 24 têm HIV, 237 têm deficiência física, 540 têm deficiência mental e 611 outro tipo de doença.

Maiores de cinco anos
De acordo com o relatório, o número de pessoas que adotam ou pretendem adotar crianças com mais de cinco anos tem aumentado nos últimos anos, mas ainda é considerado insuficiente. Por isso, o número de crianças maiores de cinco anos na fila da adoção tenha aumentado. Assim, os abrigos têm enorme contingente de crianças e adolescentes que não atendem às preferências dos adotantes.

De acordo com Contarato, as campanhas de conscientização sobre adoção tornam-se cada vez mais importantes e necessárias. “A sociedade precisa lembrar que, para muitas crianças e adolescentes, a adoção representa uma nova chance de viver em um contexto acolhimento familiar e social. Impossibilitados por diferentes razões de conviver com os pais biológicos, eles encontram na nova família o carinho e a atenção que precisam para crescerem e se desenvolverem de forma saudável e feliz”, afirma.

O relator aponta as “reduzidas chances de adoção” de crianças e adolescentes negros, do sexo masculino e com alguma condição de saúde a merecer atenção: “Essas crianças e adolescentes permanecem por muito mais tempo em instituições e, quando são adotadas — se o são —, passam a integrar outro quadro estatístico, o das adoções tardias. O efeito desse quadro se revela, anos mais tarde, especialmente nas grandes cidades, no agravamento da situação socioeconômica enfrentada por jovens que atingiram a maioridade sem ter logrado inserção definitiva em família substituta, depois de toda uma vida abrigados em instituições do Estado. Ao completarem 18 anos de idade, eles têm, em tese, de deixar tais instituições, destinadas ao abrigo de menores, sem que haja moradia para eles destinada”, destaca no texto, lido por Zenaide Maia.

Fonte: Agência Senado

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